
Cantai!
[1] Cantem ao Senhor um cântico novo, cantem ao Senhor, todas as terras.
[2] Cantem ao Senhor, bendigam o seu nome; proclamem a sua salvação, dia
após dia.
[3] Anunciem entre as nações a sua glória, entre todos os povos, as suas
maravilhas
[4] Porque o Senhor é grande e digno de ser louvado, mais temível do que
todos os deuses.
[5] Porque todos os deuses dos povos não passam de ídolos; o Senhor, porém,
fez os céus.
Lendo essa linda poesia, surgem algumas perguntas: Por que louvar? Por que música? Por que Deus faz questão de ouvir nossos sons?
Ainda, nesse trecho do Salmo 96, quem são os cantores? Todos os povos e, também, em particular o povo de Deus. E de onde farão isso? Entre as nações.
Mais uma vez, um anúncio, agora, o salmista o direciona ao Mundo e aos concidadãos do Reino. Existe, aqui, o valor de pertencimento de um hino, o que só pode ser ilustrado quando um brasileiro cante a hino nacional e outro se identifica quando estão em um país estrangeiro. Decerto, há uma identidade (in)formada pela música, uma identidade nacional.
Dessa forma, cantamos como cidadãos do Reino. Uns aos outros.
Cantar juntos é diferente, e dá pra perceber fácil nos cultos, domingo após domingo. Quem nunca sentiu falta de ouvir toda a Igreja cantar, quando não pode se ajuntar aos irmãos? Quem nunca ficou por breves momentos em silêncio só pra poder ouvir como a Igreja canta diferente quando canta junto?
Desse breve exercício não se pode esquecer o mais importante. Sobre quem se canta? Já foi dito. O grande Deus, o Senhor, pois os outros deuses não passam de ídolos.
É invariável, quando se fala de música o assunto ídolo ou idolatria sempre surge com facilidade, e, então, o Salmo nos aponta a direção, cantar mostra os nossos ídolos. É um exercício de introduzir a verdade no coração, denunciando os ídolos interiores, o que só se faz quando se canta atento, de corpo e alma.
É certo, então, que cantar é se relacionar com Deus e expulsar os ídolos do coração.
Cantemos.